Envolvimento do Brasil ao lado da Argentina nas Malvinas

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JugBR

Staff Sergeant
875
2
Jun 26, 2008
Campinas - SP
wikipedia.org said:
Documentos liberados pelo Arquivo Nacional revelam envolvimento do Brasil ao lado da Argentina

Em junho de 1982, o bombardeiro, com problemas técnicos e carregado de armas, foi escoltado por caças brasileiros e aterrissou em solo nacional. A partir daí, começou uma guerra diplomática envolvendo Brasil, Inglaterra e Argentina. Os ingleses reclamavam que, ao mesmo tempo em que retinha o avião, o governo brasileiro fazia vista grossa para a passagem pelo Brasil, em escala técnica, de aviões com armamentos vindos da Líbia rumo à Argentina.

Relatório de número 011650 do Serviço Nacional de Informações (SNI) mostra a correspondência secreta entre o Ministério das Relações Exteriores e o então presidente João Baptista Figueiredo, abordando o andamento da crise e confirmando a preferência pela Argentina no conflito. Reflete, ainda, a ameaça iminente de 'deterioração' das relações com a Inglaterra.

Para a diplomacia, a questão era complicada. O Brasil defendia uma solução negociada, mas declarara seu apoio à pretensão da Argentina pela posse das ilhas. Ou seja, não tinha posição de neutralidade. O problema é que, na retenção do bombardeiro, o governo argentino pediu que fossem aplicadas as regras de neutralidade.

'Se atendêssemos ao pedido argentino, a Grã-Bretanha poderia exigir-nos a aplicação do estatuto da neutralidade também em relação à Argentina, o que seria incompatível com as diversas formas de apoio que temos dado ao nosso vizinho', revela a correspondência enviada pelo ministério. 'Nas circunstâncias, parece-me necessário procurar uma solução sui generis, de caráter prático, que atenda ao máximo à Argentina e sem caracterizar uma neutralidade formal, que sirva de argumento ao Reino Unido para outras questões. Cabe notar, ainda, que, verbalmente, o governo argentino havia pedido que 'pelo menos se atrasasse' a entrega do avião, embora a nota que nos foi passada evidentemente não mencionasse essa hipótese', acrescenta o texto.

No dia 3 de junho, antes de falar com os argentinos, os militares haviam anunciado a pronta devolução do avião para a Inglaterra, desde que desarmado. Dois dias depois, já com gestões políticas e diplomáticas deflagradas, o Vulcan passou a ter destino incerto. Irritadas com o problema, as autoridades britânicas deixaram claro que a relação com o Brasil corria risco.

REAÇÃO

No dia 5 de junho de 1982, a embaixada britânica entregou um duro texto para as autoridades brasileiras. A conclusão da mensagem, incluída no documento 011650 do SNI, não poderia ser mais objetiva. 'O governo de Sua Majestade Britânica lamenta ter que deixar claro ao governo brasileiro que a reversão da decisão anunciada em 3 de junho, se mantida, acarretaria sérias conseqüências para as amistosas relações de que a Grã-Bretanha e o Brasil têm desfrutado ininterruptamente há tanto tempo e às quais atribui grande valor', diz a mensagem.

No recado enviado pelos britânicos, é feita menção à passagem de aviões com armas para a Argentina. 'À luz das antigas e amistosas relações entre a Grã-Bretanha e o Brasil, o governo de Sua Majestade Britânica acredita ter o direito de esperar tratamento equilibrado na atual situação de crise. Nesse contexto, tem conhecimento de que aviões militares argentinos e outras aeronaves utilizaram e continuam utilizando aeroportos brasileiros ao transportarem equipamento militar para uso pela Argentina.'

Os papéis mostram o esforço do Brasil para negar ao governo britânico a versão de que fosse conivente com o trânsito de armas. 'Já foi explicado ao embaixador britânico que o governo brasileiro não tem interesse em participar de operações triangulares para o fornecimento de armas', relata a correspondência enviada pelo Ministério das Relações Exteriores a Figueiredo.

Segundo o documento, o Brasil teria avisado aos ingleses 'que já vendeu e continuará a vender armas' ao país vizinho. Pressionado pelos britânicos, o governo devolveu o Vulcan a seu país de origem, mas sob condições que não desagradaram à Argentina - sem as armas e com a garantia de que não seria mais usado na guerra. De fato, nem foi preciso, já que os ingleses definiram o conflito naquele mesmo mês de junho.

a historia por tras da historia.
 
¿Bombardero?, ¿que bombardero? Argentino o Ingles ?, eso suena mucho a mito mas que otra cosa, los cazabombarderos argentinos no tenian porque pasar ni cerca de brasil, todos tenian su base en la Patagonia.
 
se vc ler com atenção, perceberá que trata-se de um vulcan britanico. e a noticia não é mito, foi inclusive noticiada no estado de são paulo e confirmada pelas autoridades federais.
 
Recuerdo muy bien la noticia de aquella época: el Vulcan venía rengo a bombardear tropas nuestras y en lugar de dejarlo que caiga al mar como podrido (lo que seguramente no habría significado la muerte de los tripulantes) lo escoltaron hasta una base brasileña.
Creo que las preferencias, hermandades y neutralidades se deben demostrar con hechos. Lástima, ahí se perdieron una buena oportunidad.
 
deixa-lo cair dentro do espaço aereo brasileiro ? pra que ? de qualquer modo o avião não foi usado mais em combate na guerra. isso não basta ? o brasil ate hoje defende que as malvinas devem ser argentinas. acho que seu argumento não procede.
 
Recuerdo muy bien la noticia de aquella época: el Vulcan venía rengo a bombardear tropas nuestras y en lugar de dejarlo que caiga al mar como podrido (lo que seguramente no habría significado la muerte de los tripulantes) lo escoltaron hasta una base brasileña

Bah...probablemente el Vulcan hubiera intentado un aterrizaje forzoso en Brasil aun sin autorizacion. Obviamente que un avion militar que penetra el espacio aereo sin autorizacion es un blanco legal para derribo, pero...¿ los brasileños hubieran apretado el gatillo? , no lo creo.:rolleyes:

El internamiento era la unica opcion con visos de realidad.
 
apertar o gatilho para uma nacao que nada fez ao brasil e fazia parte do bloco ocidental ? com que proposito ? as atitudes devem ser pensadas antes de executadas.

entao se um aviao argentino entra no nosso espaco aereo sem autorizacao temos o direito de meter bala, independente da amizade entre os dois paises ?

yo pienso que no, che !
 
apertar o gatilho para uma nacao que nada fez ao brasil e fazia parte do bloco ocidental ? com que proposito ? as atitudes devem ser pensadas antes de executadas

Voce escribio:

Em junho de 1982, o bombardeiro, com problemas técnicos e carregado de armas

¿ Non fazia nada ?

¿ mais carregado con armas ?

¿ e como voce sabia que esas armas no eran pra atingir a Brasil ?

Obviamente yo no le hecho la culpa, pero legalmente Brasil tenia todo el derecho a destruir un avion militar, que no se anunciado por radio , que esta cargado con armas, e invade territorio brasileño.

entao se um aviao argentino entra no nosso espaco aereo sem autorizacao temos o direito de meter bala,

La respuesta es si, el Brasil tiene el derecho a defender su territorio de cualquier intrusion especialmente de aviones militares, pero ya dije...antes de apretar el gatillo siempre entran en juego otras consideraciones.

¿Te acuerdas del 11 de septiembre del 2001 ? los militares norteamericanos cionsideraron derriban al avion que se dirigia al pentagono, pero dudaron, tardaron demasiado y eso les costo 200 muertos en washington.

Y no era un avion militar, ni extranjero.
 
Voce escribio:



¿ Non fazia nada ?

¿ mais carregado con armas ?

¿ e como voce sabia que esas armas no eran pra atingir a Brasil ?

Obviamente yo no le hecho la culpa, pero legalmente Brasil tenia todo el derecho a destruir un avion militar, que no se anunciado por radio , que esta cargado con armas, e invade territorio brasileño.



La respuesta es si, el Brasil tiene el derecho a defender su territorio de cualquier intrusion especialmente de aviones militares, pero ya dije...antes de apretar el gatillo siempre entran en juego otras consideraciones.

¿Te acuerdas del 11 de septiembre del 2001 ? los militares norteamericanos cionsideraron derriban al avion que se dirigia al pentagono, pero dudaron, tardaron demasiado y eso les costo 200 muertos en washington.

Y no era un avion militar, ni extranjero.

a consideracao de que a inglaterra era uma nacao amiga, apesar da puta da margaret tatcher e suas boludices. o aviao ficou no brasil ate o fim do conflito, nao foi mais usado pelos ingleses contra os argentinos e nao houve nenhuma grande crise diplomatica com a inglaterra.

nao acho que seja uma comparacao muito equivalente, esse incidente com o 11 de setembro. acho que seria mais comparavel ao cenario da guerra do golfo, onde os pilotos iraquianos entraram com seus jatos no espaco aereo iraniano e os avioes foram apreendidos.
 

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